TrackingPoint - Parte 1

 O Projeto Pena Branca foi um esforço patrocinado pelo Comando de Operações Especiais dos EUA (SOCOM) para melhorar a tecnologia de controle de fogo de armas de atirador para ajudar a estender o alcance efetivo e aumentar a probabilidade de acerto no primeiro tiro. Conforme previsto, as melhorias no controle de tiro foram para fornecer ao atirador um ponto de mira corrigido balisticamente em tempo real com entrada de um detector de vento cruzado a laser, telêmetro a laser, sensores inerciais que medem o movimento da arma, bem como outros sensores, ao comprar armas de fogo

A Diretoria de Pesquisa de Armas e Materiais do Laboratório de Pesquisa do Exército publicou um white paper intitulado Sniper Weapon Fire Control Error Budget Analysis (ARL-TR-2065)sobre esses testes. Uma revelação interessante foi a análise de erros de apontamento de armas (apontando), ou a capacidade de um atirador de manter sua mira no alvo. De acordo com seus testes, o desvio padrão do erro de mira para os melhores atiradores operacionais formalmente treinados foi três vezes pior do que os atiradores de competição de alta potência e longo alcance testados. De fato, os piores atiradores de competição testados foram tão bons ou melhores do que os melhores atiradores em fundamentos básicos de sustentação e tiro. Isso é simplesmente fundamentos básicos de pontaria, e não leva em consideração o erro de tiro devido a estimativas de alcance, vento ou ambiente, e todas as coisas que podem estragar um tiro bem apontado. Os testes também revelaram que, em alvos de silhueta humanóide de 1000 jardas, os atiradores operacionais têm probabilidade de sucesso no primeiro tiro de apenas 3%.

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TrackingPoint criou uma nova classe de armas pequenas. Anunciado como uma arma de fogo guiada de precisão, o XactSystem XS1 é baseado em um rifle .338 Lapua Magnum Surgeon carregado com munição XactShot. O XS3 é um .300 Winchester Magnum destinado a ambientes de caça. Os TrackingPoint XactSystems são de circuito fechado, o que significa que o sistema é integrado e deve ser usado apenas com os componentes incluídos. Cada unidade é embalada em um estojo Pelican personalizado e inclui 200 cartuchos de munição e acessórios necessários.

Esses testes patrocinados pelo SOCOM não tinham a intenção de denegrir os atiradores, apenas para apontar que acertar a longa distância é difícil e repleto de muitas variáveis. Um melhor treinamento reduz o erro, como provam os atiradores competitivos, mas isso requer tempo e esforço. Um franco-atirador ou outro atirador que não esteja pessoalmente motivado para participar de uma competição organizada de forma regular e contínua continuará sendo a maior fonte de erro em qualquer tiro.

Armas de fogo guiadas de precisão (PGFs)

As “bombas inteligentes” são conhecidas até mesmo por observadores casuais e não militares há várias décadas. Munições Guiadas de Precisão, como são chamadas mais corretamente, normalmente funcionam permitindo correções do projétil após o lançamento. Com tantas variáveis ​​influenciando um projétil, os meios para fazer ajustes durante o vôo aumentam muito a probabilidade de acerto. A orientação pode ser realizada por rádio, homing infravermelho (busca de calor), laser, satélite (GPS) ou outros meios.

Projéteis Guiados Lançados por Canhão, como o Copperhead, podem funcionar, mas há problemas devido às altas acelerações necessárias para acelerar os projéteis. Manter os componentes eletrônicos em funcionamento após serem submetidos a acelerações de milhares de vezes a força da gravidade é assustador e consideravelmente mais complexo do que uma espoleta de proximidade. Joint Direct Attack Munition (JDAM), que modifica as bombas “burras” não guiadas existentes são mais baratas, mais eficazes e precisas. Considere armas pequenas. Se é difícil e caro encaixar a eletrônica adequada dentro de um projétil explosivo de obus de 155 mm de seis polegadas de diâmetro, é impossível ter a mesma orientação dentro de uma bala com menos de um terço de polegada de diâmetro.

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O coração de um PGF é o sistema óptico e balístico. Esta unidade é uma óptica de 6x a 35x com telêmetro a laser, termômetro, barômetro, sensores de inclinação e acelerômetro para monitorar o movimento do rifle e sistema de rastreamento a laser para monitorar o movimento do alvo marcado. As soluções balísticas são atualizadas 54 vezes por segundo.

Uma solução de trabalho para armas pequenas é guiar melhor o rifle, não o projétil. Problemas balísticos podem ser resolvidos instantaneamente com um computador menor que o processador do seu celular e sensores podem automatizar a entrada de variáveis, alimentando informações atualizadas em tempo real. Distância ao alvo, atitude da arma (ângulo de inclinação e inclinação), temperatura ambiente e pressão barométrica podem ser detectadas e compensadas dentro de um algoritmo, uma vez que a velocidade inicial do projétil, o coeficiente balístico e o desvio de rotação são conhecidos. Embora ainda não haja uma solução de trabalho, a detecção a laser da velocidade e direção do vento ao longo da linha do alvo do canhão mostrou algum potencial.

O último problema restante é a pessoa segurando e acionando o gatilho. Apesar de uma solução balística perfeitamente prevista, qualquer erro de tiro ainda estragará o tiro. Mesmo que as miras indiquem o ponto exato do impacto, o atirador deve mantê-las no alvo e lançar o tiro sem interrupção. Leva anos para um competidor dedicado conseguir isso, uma razão pela qual os competidores do Camp Perry são 300% melhores em manter e eliminar erros de mira do que os atiradores de elite de acordo com os testes do SOCOM. Com a maioria das pessoas não tão boas quanto atiradores treinados e não motivadas o suficiente para praticar tiro competitivo, o problema continua assustador. Um PGF também precisa remover esse problema.

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O botão de etiqueta vermelha trava o sistema em um alvo e inicia uma solução balística para o alvo marcado. O gatilho arma o sistema enquanto o alvo é continuamente rastreado e o solenóide libera o gatilho quando o rifle é apontado para o lugar certo.